quarta-feira, 18 de agosto de 2010

TEC - 3.

Atividade 1 unidade 1

A história do filme se passa em cidade da Califórnia e, aborda os exageros da mídia. Através da história de um repórter de televisão (Dustin Hoffman) que está em baixa, mas já foi um profissional respeitado de uma grande rede, o mesmo está fazendo uma cobertura sem muita importância em um museu quando testemunha um segurança demitido (John Travolta) pedir seu emprego de volta e, não sendo atendido, o mesmo começa ameaçar a diretora da instituição com uma arma. Ele nada faz com ela, mas acidentalmente fere com um disparo acidental um antigo colega de trabalho. O repórter, de dentro do museu, consegue se comunicar com uma estagiária que está em uma caminhonete nas proximidades, antes de ser descoberto pelo ex-segurança, que agora fez vários reféns, inclusive um grupo de crianças que visitavam o museu. Em pouco tempo um pedido de emprego e um tiro acidental se propagam de forma inusitada, atraindo a atenção de todos. O repórter convence o segurança de que este lhe dê uma matéria exclusiva e promete em troca comover a opinião pública com a triste história do guarda desempregado. É a sua chance de se projetar e voltar para Nova York, mas nem tudo acontece como o planejado. Os fatos são manipulados pela imprensa e tudo sai do controle, pois apenas altos salários e índices de audiência contam e a verdade não é tão importante.

O poder da influência que imprensa exerce, demonstra um conflito ético da mídia que é colocar a audiência acima de tudo, não importando o que seja necessário para atingi-la e as conseqüências destes atos. Para um repórter que já esteve no auge do sucesso, fazer uma reportagem num museu é algo que o deixa um pouco desestimulado. O que ele não imaginava era que essa pequena reportagem e meio sem importância lhe daria a oportunidade de estar novamente no auge da mídia. Mesmo que para isso tenha que agir de forma “desonesta”.

Assim como o segurança não imaginava que o simples fato de pedir seu emprego de volta iria causar tantos transtornos. Os interesses deles de certa forma estavam relacionados, ambos estavam apenas querendo trabalhar, pois era só isso que o segurança queria seu trabalho de volta e, o repórter queria uma reportagem que lhe tornasse bem sucedido mais uma vez. A diferença maior que há entre os dois é a profissão, para um o importante era estar na mídia. Sendo que esta deveria ouvir os dois lados da historia, ou seja, do repórter, o segurança não pode usar a mídia para se defender e expor sua opinião.

Em contra partida, o outro por já trabalha na mídia e além de contar sua versão dos acontecimentos ainda manipula a opinião pública. Ele até deu oportunidade para o outro também contar suas versões dos fatos, mas por causa do repórter a vida daquele segurança virou caus. Esse filme nos deixa o alerta de que devemos ter cuidado com a mídia, pois a mesma é boa, tem seu lado positivo de informar, comunicar e até alegrar as pessoas, mas os seus excessos podem causar grandes transtornos na vida de alguém e prejudicar a família desse alguém, como a família do segurança, ele tinha esposa e filho e se esse fato não tivesse passado na TV ninguém saberia que o mesmo tinha ido reivindicar seu trabalho e sua esposa e filho não teriam sidos expostos da maneira que foram.

O documentário Muito além do cidadão Kane aborda o mesmo tema do filme o quarto poder, ambos falam da mídia e suas conseqüências, mas o personagem principal deste documentário é Roberto Marinho, dono da Rede Globo de Televisão. Veiculado pela primeira vez em 1993, no Reino Unido, faz menção a Charles Foster Kane, magnata das comunicações vivido pelo cineasta Orson Welles em “Cidadão Kane” - Segundo informações, Simon Hartog, dono da Channel 4, faleceu em 1992, antes que o trabalho fosse ao ar. Então, os direitos sobre o documentário foram transferidos a John Ellis, produtor e amigo de Hartog.

Esse documentário é algo interessante, primeiro porque fala da historia política do nosso país, portanto, dessa forma só poderia mesmo causar muita polêmica. Fica claro a influência que TV exerce sobre as pessoas desde da hora que acordo até a hora que dormem. Roberto Marinho sabe como ninguém prender a atenção de seu público, tanto que até os políticos buscaram fazer parceria com ele para que exibidos coisas positivas e de seus interesses. Os interesses de Roberto Marinho eram os mesmos dos personagens do filme, ter audiência e se manter no auge, no topo.

O fato é que a Rede Globo apesar dos altos e baixos na época da ditadura superou as crises. Seus telejornais e novelas alcançam uma grande audiência, isso se percebe pelos depoimentos das pessoas daquela época, mesmo em meio às críticas. Roberto Marinho soube como lhe da com as criticas, tanto que chegou aonde chegou, é claro com ajuda de seus parceiros e principalmente dos telespectadores que lhe deram audiência. A rede globo foi criticada pela derrota de Lula até pelos membros da equipe, por isso Roberto Marinho teve que demitir alguns de seus funcionários, pois muitas pessoas acharam que aparentemente Lula foi apoiado pela emissora, mas ao parece deu apóio ao adversário Fernando Collor. O documentário termina como uma frase muito interessante: Será que o Brasil deveria libertar-se da dominação da globo?

Hoje podemos dizer que não, pois a mesma agora estar presente no mundo todo.

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